Aprender como fazer uma análise de risco para segurança patrimonial é uma etapa fundamental para empresas identificarem quais são suas prioridades dentro dessa área. Entre as etapas fundamentais dessa avaliação estão:
- Identificação os principais ativos da organização
- Reconhecimento dos riscos
- Análise de Riscos
- Avaliação de Riscos
A análise de riscos é uma das fases iniciais da implantação da gestão de segurança patrimonial.
Antes de colocar um plano de ação em prática e monitorá-lo, é fundamental a compreensão sobre:
- quais riscos a organização corre;
- qual a probabilidade deles acontecerem;
- o impacto da concretização da ameaça.
Dessa forma, é possível priorizar as ações que devem ser implementadas para alcançar o nível ideal de segurança patrimonial.
De maneira geral, aprender como fazer uma análise de risco segurança patrimonial é a base da gestão de segurança patrimonial. Por onde tudo começa.
Como fazer uma análise de risco segurança patrimonial: 4 etapas
A etapa de análise tem como objetivo identificar as ameaças as quais uma organização está sujeita, como forma de prevenção e correção de possíveis riscos.
Para isso sugerimos que você siga as etapas abaixo.
1. Identificação dos principais ativos da organização
A segurança patrimonial tem o objetivo de proteger os ativos de uma empresa.
Quando o assunto é segurança, é comum o desejo de implementar medidas que atendam ao negócio como um todo, livrando- de todo o mal.
Entretanto, essa postura é inviável, tanto financeiramente quanto estrategicamente. Por isso é importante:
- realizar a identificação do ativo que deve ser protegido prioritariamente;
- realizar os investimentos necessários;
- verificar a implementação dos processos propostos;
- medir os resultados, para então se concentrar em um segundo risco.
A definição de prioridade deve considerar alguns fatores que irão definir qual risco é mais crítico à organização.
Por isso comece elencando quais são os ativos mais valiosos para a empresa.
Entre os ativos prioritários das empresas, geralmente estão:
- as pessoas;
- maquinários e equipamentos;
- dados e informação e mais.
2. Reconhecimento dos riscos
Uma vez que você já tem em mãos a lista com os principais ativos da empresa é hora de identificar quais os riscos associados a cada uma das ameaças.
Os riscos podem ser diversos, desde:
- alterações de mercado;
- pandemias;
- roubos e furtos;
- incêndios;
- sabotagem e mais.
3. Análise de Riscos
Essa é a etapa central de como fazer uma análise de risco da segurança patrimonial.
Aqui acontece a análise do impacto (ou influência) dos riscos identificados, anteriormente, nos principais ativos da empresa.
Vamos indicar que você use o Método de Mosler, que se baseia em probabilidades e avaliações subjetivas para determinar o impacto do risco.
É preciso que a cada risco você faça uma nova avaliação usando o modelo abaixo.
Método de Mosler
A análise de risco por meio do Método Mosler avalia, cada ameaça, em 6 critérios:
- Critério da função “F”
- Critério da Substituição “S”
- Critério de profundidade “P”
- Critério da Extensão “E”
- Critério da Agressão “A”
- Critério da Vulnerabilidade “V”
Cada risco deve ser analisado em todos os critérios e deve receber uma pontuação que vai de 1 a 5.
Critério da função “F”
Qual é o impacto da ameaça no core business da empresa:
- Muito Gravemente (5);
- Gravemente (4);
- Mediamente (3);
- Levemente (2);
- Muito Levemente (1).
Por exemplo, se o negócio em questão é transportadora, ter um dos veículos roubados tem um impacto no core business entre 4 e 5.
Entretanto, em uma outra empresa na qual o core business não está relacionado ao transporte, mas a vendas, por exemplo, o roubo de um carro tem um impacto médio de 2 a 3.
Critério da Substituição “S”
Mede o quão rápido o patrimônio pode ser substituído:
- Muito Dificilmente (5);
- Dificilmente (4);
- Sem Muitas Dificuldades (3);
- Facilmente (2);
- Muito Facilmente (1).
Esse cálculo deve considerar a capacidade financeira da empresa e a oferta do bem no mercado.
Por exemplo, se um estoque de remédios é roubado, quanto tempo leva para produzir outro estoque para atender seus clientes?
Critério de profundidade “P”
Mede os efeitos do risco para com a imagem da empresa:
- Perturbações muito graves (5);
- Perturbações Graves (4);
- Perturbações Limitadas (3);
- Perturbações Leves (2);
- Perturbações Muito Leves (1).
Em 2019 uma cervejaria de Minas Gerais sofreu com a contaminação de seus produtos levando alguns clientes a óbito e outros a um estado grave de saúde. Não é preciso dizer que um risco como esse deve ser considerado como perturbação de nível 5 na imagem da marca no mercado.
Critério da Extensão “E”
Qual é a extensão territorial do resultado da manifestação concreta do risco:
- Caráter internacional (5);
- Caráter nacional (4);
- Caráter regional (3);
- Caráter local (2);
- Caráter individual (1).
Esse critério tem uma variação considerável de acordo com a atuação da empresa. O recall de um acessório de um carro deve ser considerado de nível 4 ou 5 por uma montadora.
Critério da Agressão “A”
Qual as chances da ameaça se concretizar:
- Muito Alta (5);
- Alta (4);
- Média (3);
- Baixa (2);
- Muito Baixa (1).
Uma pandemia que colocaria a população mundial em isolamento social têm um risco muito baixo de acontecer, mas sabemos agora, melhor do que nunca, que não é impossível.
Entretanto, geralmente, riscos com baixas chances de se materializam não são vistos como prioridade, a não ser que o impacto dos demais critérios sejam muito alto.
É por isso que não devemos analisar apenas um critério para identificar riscos que serão priorizados.
Critério da Vulnerabilidade “V”
O quanto a empresa tem a perder, na área financeira, caso a ameaça se torne real:
- Muito Alta (5);
- Alta (4);
- Média (3);
- Baixa (2);
- Muito Baixa (1).
Compra de novos equipamentos, indenizações, campanhas de marketing para melhorar a imagem pública, multas e mais. Tudo isso deve ser considerado para avaliar o impacto financeiro de um risco.
4. Avaliação de Riscos
Feita a análise é hora da avaliação de riscos. Entretanto, antes de continuarmos, é importante que você saiba que esse dois pontos, análise e avaliação, são complementares.
Em um processo que tem o objetivo de fazer uma análise de risco da segurança patrimonial é necessário identificar:
- magnitude do risco;
- a probabilidade da ameaça;
- classe do risco.
Cálculo da magnitude do risco “C”
- I – Importância do risco: I = F x S
- D – Danos ocasionados: D = P x E
- C – Magnitude do risco: C = I + D
Cálculo da Probabilidade “PR”
- A – Critério da Agressão
- V – Critério de vulnerabilidade
- PR – Probabilidade: PR = A x V
Cálculo da classe de risco “ER”
ER – Grandeza do Risco: ER = C x PR
Com todos esses números em mãos é hora de usar a tabela de classificação do risco para identificar se ele é ou não prioritário na definição de medidas de segurança patrimonial.

Fonte: GlobalSeg
O resultado de toda essa matemática deve ser organizado para a visualização geral de todos os riscos e critérios. Como? O modelo abaixo é um exemplo de como visualizar os resultados de maneira geral.

Fonte: Gestão de Segurança Privada
A análise de risco segurança patrimonial deve ser realizada por profissionais
Aprender como fazer uma análise de risco segurança patrimonial é apenas uma das etapas da gestão de segurança patrimonial. Além disso, não é algo que é feito e posto na gaveta. Constantemente deve ser revisto, atualizado e gerenciado.
Ameaças com classes de risco baixo podem mudar de cenários rapidamente e vice versa.
É por isso que a terceirização é a opção ideal para a organização.
Empresas de segurança patrimonial precisam de uma autorização da Polícia Federal para funcionar e suas atividades são regulamentadas pela Lei nº 7.102, de 1983.
Antes de contratar uma empresa terceirizada de segurança patrimonial confira se ela está legalizada acessando o site da Polícia Federal.
Conheça também a lista completa de empresas de Segurança Patrimonial cadastradas no site da oHub.
O passo a passo para solicitar uma proposta é simples e em menos de cinco minutos você contacta diversas empresas com apenas um pedido:
- preencha as informações básicas sobre o serviço que você precisa;
- especifique a localização da sua empresa;
- forneça os dados para contato do fornecedor.
Pronto! Agora é só aguardar as propostas comerciais de fornecedores qualificados, que poderão realizar não apenas a fase de análise, mas implementar a análise de risco para segurança patrimonial.
Veja no vídeo abaixo como o oHub ajuda a sua empresa a encontrar fornecedores de serviços:
Economize tempo e obtenha melhores preços. Solicite hoje seu pedido de orçamento.
Ideias Dicas para fazer seu negócio crescer