A área de Recursos Humanos, quando se trata de remuneração salarial dos colaboradores, precisa ter em conta que o salários são uma questão crucial dentro de qualquer organização. É necessário estabelecer critérios internos para atender não só as necessidades dos funcionários, como também manter os valores dentro dos níveis de mercado, criando uma pesquisa salarial e aplicando-a, evitando com isso perder profissionais capacitados e manter o clima organizacional dentro de parâmetros condizentes com os objetivos da empresa.
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O plano de Cargos e Salários da empresa, desta maneira, precisa ter como base o equilíbrio interno e o externo.
Quando se trata de equilíbrio interno, é necessário criar uma escala de valores em que haja a devida adequação dos cargos com uma maneira justa de ordem salarial, desde os profissionais mais inexperientes aos mais capacitados.
Ao se falar em equilíbrio externo, é preciso ter em conta os níveis salariais pagos no mercado, nas empresas do mesmo ramo de atividade.
Conhecendo o mercado através da pesquisa salarial
A empresa, para colocar-se dentro do mercado, precisa ter a definição do segmento de mercado que melhor represente sua realidade. Assim, é preciso levar em conta a região em que a empresa está localizada, o ramo de atividade, o porte da empresa, ou seja, uma adequação com as empresas que possam disputar os profissionais num nível onde as desigualdades não sejam tão aparentes.
Para isso, é preciso que a empresa tenha conhecimento dos valores de mercado para os profissionais que precisa, fazendo uma prospecção, coletando dados e consolidando-os para conhecer as tendências das práticas salariais.
No entanto, não são apenas os valores de salários que contribuem para a tomada de decisões. Existem outros instrumentos de gestão para criar um equilíbrio interno nos cargos e salários dos profissionais contratados.
A empresa deve encontrar a política mais adequada para suas estratégias de negócio, verificando alguns aspectos que possam nortear a sua decisão, como o tipo e o nível de tecnologia empregado em seus processos industriais, que podem ou não ser mais avançados, determinando o nível de profissionais mais adequados a essa tecnologia, ou mesmo a necessidade de preparação dos profissionais contratados.
Outras questões podem se interpor, como a oferta de profissionais na região que, se não existirem, devem ser procurados em outros locais, o que vai demandar mais investimento, seja para atrair esses profissionais ou para treinar novos.
Os processos industriais implantados também são o parâmetro para definição do perfil de profissionais mais adequados ao capital humano da empresa, e até mesmo a competitividade da empresa no mercado deve ser analisada para a correta definição do plano de cargos e salários.
Como atender as necessidades empresariais e as necessidades dos empregados
Os administradores, desta maneira, estarão sempre trabalhando com a busca da equação que melhor atenda todas as necessidades da empresa. Muitas vezes, o mercado tem a oferecer um número maior de candidatos, e vale sempre a lei de mercado: quanto faltam profissionais, é necessário oferecer mais remuneração.
Assim, quanto mais houver o equilíbrio entre a oferta e a demanda, mais fácil se torna para o empresário criar uma política de cargos e salários que atraia profissionais adequados, entendendo que todos os fatores podem influenciar a composição de seu planejamento de remuneração.
Não podemos pensar que apenas o salário é o importante para garantir a presença de bons profissionais. Temos alguns fatores que sempre irão influenciar na composição da remuneração, e esses fatores têm aumentado sua relevância para o trabalhador nos últimos anos:
- O valor do trabalho, que consiste na criação de um instrumento de avaliação de cargos, determinando o valor relativo do trabalho e seu grau de importância para a empresa;
- O valor relativo do trabalhador, com a avaliação do desempenho do funcionário, seus resultados, suas habilidades e competências, criando métodos que possam recompensar os que mais se empenham e que mais mostram resultados;
- As condições econômicas da empresa, que podem afetar diretamente na folha de pagamento e nos critérios de avaliação dos colaboradores;
- O mercado de trabalho, que é o principal fornecedor de mão de obra qualificada ou não no segmento de atuação da empresa;
- O custo de vida dos trabalhadores, que precisam manter o seu poder de compra diante das alterações do mercado financeiro;
- A negociação sindical e seu poder de atuação na região onde a empresa está estabelecida, verificando que onde os sindicatos são mais atuantes, naturalmente isso provoca um reflexo nos salários;
- A legislação trabalhista, que oferece as garantias aos trabalhadores e que podem pesar na composição dos cargos e salários da empresa;
Todos os fatores apresentados acabam pesando na constituição de um plano de cargos e salários, devendo ser levados em conta na elaboração da política salarial da empresa. No entanto, é preciso também que o empresário tenha a capacidade de media a satisfação dos seus colaboradores, oferecendo benefícios que podem melhorar o nível de vida de seus empregados e que podem lhe render mais do que o acréscimo direto na remuneração.
Assistência médica, apoio a formação educacional, convênios que ofereçam preços mais baratos em supermercados, farmácias e outros estabelecimentos comerciais, e muitos outros, são valores que acabam compondo a remuneração, trazendo menos custos à empresa do que o salário e as contribuições trabalhistas.
São questões que somente cada empresário pode solucionar, buscando antes medir tudo o que precisa e levantar todos os dados necessários, antes de tomar a decisão que considerar mais correta.
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