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Processo de desenvolvimento de software: como fazer?

Precisa entender o processo de desenvolvimento de software para criar uma solução de qualidade? Então, este conteúdo é para você! 

Desenvolver um bom software é fundamental para atender às necessidades das empresas e dos usuários. E um bom resultado final só é possível se você entender como cada etapa funciona, seguindo-as de forma detalhada e organizada.

Neste artigo, vamos explicar cada passo do processo de desenvolvimento de software, discutir diferentes modelos e demonstrar como o oHub pode auxiliar sua empresa a implementar e gerenciar esses processos por meio da terceirização de serviços. Boa leitura!

O que é um processo de desenvolvimento de software?

Um processo de desenvolvimento de software nada mais é do que um conjunto estruturado de atividades para criar sistemas de alta qualidade

Desde o planejamento inicial até a manutenção pós-implantação, cada etapa serve para garantir que o produto final satisfaça os requisitos dos usuários, seja entregue dentro do prazo e do orçamento estabelecidos.

E não importa de qual tipo de software você precisa: todos os sistemas demandam um processo bem definido para que a entrega seja a mais organizada possível.

Qual a importância de um processo de desenvolvimento de software?

O processo de desenvolvimento de software organiza as etapas de criação, assegura qualidade, eficiência e o alinhamento com as necessidades dos usuários. Também facilita a manutenção e aprimora a comunicação entre as equipes envolvidas.

Ter um plano bem definido e seguir cada etapa com cuidado e organização é o que irá definir o sucesso ou não do projeto. Confira alguns dos principais benefícios de ter um processo bem-estruturado na criação do seu software:

  • qualidade: assegura que o seu software atenda aos mais altos padrões de qualidade e proporciona uma experiência positiva aos usuários finais;
  • eficiência: aumenta a produtividade da equipe, reduz o tempo de desenvolvimento e minimiza retrabalhos e desperdícios de recursos;
  • gestão de riscos: se houver algum problema em potencial, é possível mitigá-lo e tomar medidas para reduzir possíveis impactos negativos durante o desenvolvimento e a implantação;
  • controle de custos: gerencia de forma eficaz os recursos financeiros do projeto, evita gastos excessivos e mantém o orçamento dentro do planejado;
  • cumprimento de prazos: garante a conclusão de todas as fases do projeto dentro dos prazos estipulados e mantém um cronograma consistente e previsível.

Quais as etapas do processo de desenvolvimento de software?

Conhecer as etapas do processo de desenvolvimento de software é fundamental para o sucesso de qualquer projeto (interno ou terceirizado). Abaixo, detalhamos cada uma.

1. Planejamento

O planejamento é a fase inicial do processo, com a definição dos objetivos do projeto, seu escopo, recursos necessários e cronogramas. Um planejamento cuidadoso proporciona uma visão clara dos resultados desejados e define metas alcançáveis.

É nesta fase que você precisa entregar:

  • definição de metas e objetivos: estabeleça claramente o que o projeto deve alcançar, com as funcionalidades específicas e quais as métricas de desempenho;
  • estimativa de custos e cronograma: determine o orçamento necessário e crie um cronograma detalhado para cada fase do projeto;
  • identificação de riscos e plano de mitigação: encontre riscos que podem afetar o sucesso do projeto e desenvolva estratégias para mitigá-los.

2. Análise de requisitos

O que os usuários precisam que seu software tenha? De que forma esse software vai ajudar a resolver problemas no dia a dia? 

Esta é a fase de responder essas perguntas e documentar os feedbacks. Nesta parte do seu projeto, você deve:

  • entrevistar stakeholders: converse com todas as partes interessadas para entender suas necessidades e expectativas e certifique-se de que o software atenda a esses requisitos;
  • documentar os requisitos: registre todas as funcionalidades e características que o software deve incluir e utilize como base para o desenvolvimento;
  • validar e verificar os requisitos: analise se os requisitos são claros, completos e factíveis e certifique-se de que não haja ambiguidades ou omissões que afetam o desenvolvimento.

3. Design do sistema

Chegamos em um ponto muito importante: o “rosto” do projeto!

O design do sistema envolve a criação da arquitetura do software e a definição de seus componentes principais. É necessário dar um carinho especial para esta etapa, pois, um design robusto orienta o desenvolvimento e garante a todos os requisitos uma melhor abordagem.

Neste momento, essas são as atividades do seu processo:

  • design de arquitetura do sistema: desenvolva uma estrutura abrangente que delineie a interação entre os principais componentes do software;
  • modelagem de dados e fluxos de informação: estabeleça como será a estruturação, processamento e transmissão dos dados dentro do sistema;
  • criação de diagramas de fluxo de dados: visualize o fluxo de informações no sistema e identifique potenciais pontos de estrangulamento ou problemas de integração.

4. Desenvolvimento

Finalizada a parte do design, é aqui que os desenvolvedores escrevem o código-fonte do software com base nos requisitos e especificações definidos nas etapas anteriores.

Para esta etapa, faça um checklist com esses pontos:

  • linguagens de programação adequadas ao projeto: selecione as linguagens de programação mais apropriadas para as necessidades específicas do software;
  • Ferramentas de Desenvolvimento Integrado (IDEs): utilize ferramentas que facilitem a escrita, teste e depuração do código para aumentar a eficiência do desenvolvimento;
  • metodologias de desenvolvimento: aplique metodologias ágeis ou tradicionais conforme a complexidade e os requisitos do projeto para garantir uma abordagem adequada para cada situação.

5. Testes

Os testes verificam se o software funciona conforme esperado, além de corrigir e identificar eventuais defeitos antes da implantação.

Para a fase de testes, aplicam-se diferentes modelos, dos quais listamos abaixo:

  • testes unitários: avalie unidades individuais de código para garantir que funcionem corretamente de forma isolada;
  • testes de integração: verifique a interação entre diferentes módulos do software para assegurar que operem de forma harmoniosa;
  • testes de aceitação pelo usuário: valide que o software atende às expectativas dos usuários finais e funciona adequadamente em cenários de uso real.

6. Implantação

É hora de colocar o seu projeto para rodar. Nesta fase de implantação, você deve disponibilizar o software para uso e assegurar a aplicação de todos os requisitos ambientais e operacionais.

Neste modelo de processo de desenvolvimento de software, siga o passo a passo a seguir para que sua implantação seja bem-sucedida:

  • preparação do ambiente de produção: configure a infraestrutura necessária para suportar o software em ambiente de produção, o que garante sua estabilidade e desempenho;
  • treinamento dos usuários: capacite os usuários finais para utilizar eficazmente o software, com o intuito de maximizar os benefícios de sua adoção;
  • monitoramento pós-implantação: monitore continuamente o software após a implantação para detectar e corrigir possíveis problemas operacionais ou de desempenho.

7. Manutenção

Todos os tipos de processos de desenvolvimento de software envolvem a parte de manutenção. 

Neste contexto, esta etapa visa corrigir defeitos, adaptar o software a novos requisitos e melhorar seu desempenho ao longo do tempo para garantir sua eficácia contínua.

Conheça mais sobre quais são as atividades envolvidas nesta etapa do seu projeto:

  • manutenção corretiva: este processo resolve falhas e problemas identificados após a implantação do software e garante sua operacionalidade;
  • manutenção adaptativa: ajusta o software para funcionar em novos ambientes ou atender a mudanças nos requisitos operacionais;
  • manutenção evolutiva: introduz novas funcionalidades e melhorias no software para manter sua relevância e competitividade no mercado.

A manutenção é um processo complexo, mas necessário para o sucesso do software. Após a finalização desta etapa, o projeto já está pronto para a próxima fase, que inclui experimentação e análises.

Modelos de processo de desenvolvimento de software

Existem diversos modelos de processo de desenvolvimento de software pré-definidos, os quais você pode seguir e se inspirar para tirar seu software do papel. 

Ao trabalhar internamente, ou com a ajuda de uma consultoria de TI, você encontra os seguintes modelos:

Modelo cascata

O modelo cascata é um processo sequencial no qual a conclusão de cada fase vem antes de iniciar a próxima. Muito utilizado para projetos com requisitos bem definidos desde o início.

Uma vantagem desse modelo é simplificar o planejamento e o controle de projetos, o que proporciona clareza nas etapas seguintes. Por outro lado, pode ser inflexível diante de mudanças nos requisitos, não recomendado para projetos em que há evolução constante das necessidades.

Modelo incremental

O modelo incremental divide o desenvolvimento em partes menores e funcionais e entrega partes do software de forma iterativa. É bastante comum em projetos em que os requisitos não são totalmente claros desde o início.

Modelo espiral

O modelo espiral combina elementos do modelo cascata com iterações do modelo incremental. A diferença é a ênfase na avaliação contínua de riscos ao longo do processo de desenvolvimento.

Desenvolvimento ágil

Métodos ágeis, como Scrum e Kanban, promovem o desenvolvimento iterativo e colaborativo e adaptam-se facilmente a mudanças nos requisitos e prioridades do projeto.

Viu só? Implementar um processo de desenvolvimento de software eficaz faz toda a diferença no sucesso de projetos complexos como esse. 

E, agora que você já sabe mais sobre esse assunto, que tal conhecer empresas-parceiras especializadas no desenvolvimento de softwares

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