A relação entre síndico profissional e legislação está incerta pelo fato da PL 348-2018, do Senador Hélio José, se encontrar em trâmite. Com o objetivo de regulamentar a profissão de síndico, a aprovação desse Projeto de Lei ainda não é um consenso entre especialistas, senadores e entidades ligadas à área.
Para entender melhor a polêmica em torno da relação entre síndico profissional e legislação, você só precisa ler este artigo até o fim. Quer saber tudo sobre o assunto? Então, fique com a gente!
Síndico profissional e legislação: quem é a favor?
A regulamentação do síndico profissional está recebendo o apoio de algumas das categorias mais importantes da sociedade. As entidades vinculadas à profissão de síndico são as suas maiores defensoras. Para elas, é fundamental criar uma lei específica para aperfeiçoar a gestão dos condomínios e, assim, suprir melhor as demandas dos moradores.
Paulo Melo, presidente da Associação Brasileira de Síndicos (AABIC), é um dos que advogam a seu favor. Para ele, além de valorizar a categoria, a regulamentação exigirá mais qualificação:
A diretora de Educação e Qualificação da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (Abrassp), Landejaine Maccori, sustenta a mesma posição. Para ela, os edifícios atuais são complexos. Logo, não podem ser administrados por pessoas leigas.
O Conselho Nacional de Administração de São Paulo (CRA-SP) é outro defensor de peso da aprovação da lei. Isso porque, para os representantes do Conselho, ela atuará como garantia da prestação de bons serviços realizados por pessoas qualificadas.
Crédito: Pixabay
Síndico profissional e legislação: eventuais problemas
A questão síndico profissional e legislação não conta só com defensores. Ela é polêmica porque há também os que veem problemas na aprovação da lei.
Quem é contra afirma que uma lei que exija dos edifícios um síndico profissional afeta um importante direito de escolha. Em outras palavras, o fato da eleição do síndico não ser mais conduzida por moradores pode representar menos poder do condomínio.
Outro eventual problema relacionado à aprovação dessa legislação é a burocratização excessiva das relações de trabalho, já que elas resultariam em menos contratações. Outro receio é o de que a profissionalização aumente as exigências do síndico contratado, o que representaria custos adicionais ao condomínio, como o pagamento de férias e de décimo terceiro.
Essa é a opinião do presidente do Instituto Pró-Síndico, Dostoiévscki Vieira Silbonne. Para ele, o síndico deve ter uma empresa de Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), seguro e uma equipe formada por outros profissionais da categoria. Porém, para ele, o vínculo trabalhista com o condomínio não é necessário.
Síndico profissional e legislação: conheça os pontos mais importantes do PL
Para entender melhor a relação síndico profissional e legislação, é essencial conhecer os pontos mais importantes desse Projeto de Lei.
A sua ementa altera o Código Civil para modificar a disciplina da administração de condomínios. Assim, cria competências legais da atuação e prevê a possibilidade de um síndico profissional. Além disso, regulamenta a renúncia e a destituição de síndico, bem como a possibilidade de representação em assembleia.
Seus pontos mais importantes são:
- O síndico não condômino, pessoa física ou jurídica, deve possuir habilitação profissional para a função;
- A habilitação para a função de síndico profissional depende de registro específico no Conselho Regional de Administração após aprovação em exame de conhecimentos técnicos;
- O Conselho Federal de Administração poderá regulamentar, com base em estudos das estruturas curriculares, os tipos de diplomas de graduação e de pós-graduação que habilitam automaticamente o titulado ao registro específico de que trata o 2º;
- A pessoa jurídica, para exercer a função de síndico profissional, deve possuir registro específico no Conselho Regional de Administração que será deferido mediante à comprovação da existência de responsável técnico habilitado e registrado.
Cuidados ao contratar um síndico profissional
Crédito: FreePik
Enquanto a regulamentação não entra em vigor, é recomendável ter alguns cuidados relacionados à contratação de um síndico profissional.
É crucial verificar se ele:
- tem habilidades comprovadas;
- tem certificados de atualização;
- possui alguma especialidade em áreas como engenharia, contabilidade, direito e administração;
- já administrou muitos edifícios;
- tem referências atuais;
- tem perfil de liderança;
- conhece a rotina dos condomínios;
- sabe mediar conflitos e propor soluções;
- conhece a legislação.
Veja no vídeo abaixo como o oHub ajuda a sua empresa a encontrar fornecedores de serviços:
Fez uma análise rigorosa e tomou os devidos cuidados? Então, é bem provável que o síndico contratado exerça bem o seu papel.
Ainda não se sente seguro? Talvez a alternativa seja buscar empresas especializadas nesse tipo de serviço. E você pode solicitar um orçamento para elas agora mesmo na plataforma do oHub! Clique aqui e faça isso sem custo algum!