Ideias Dicas para fazer seu negócio crescer
A segurança de condomínios e edifícios deve ser sempre uma prioridade para os moradores, empresas ou responsáveis. Um incêndio é acontecimento que não avisa, podendo ocorrer por inúmeros motivos e, no caso de um evento do gênero, o condomínio ou o edifício presa ter todos os equipamentos necessários em ordem, principalmente para o objetivo final de salvar vidas.
Entre os equipamentos contra incêndio em qualquer edifício, um dos mais necessários são as portas corta fogo, essenciais para evitar o alastramento do incêndio, em certas situações, e para servir como saída de emergência, em qualquer das situações.
A legislação determina que as portas corta fogo devem ser capazes de criar o isolamento da fumaça por um mínimo de 90 minutos, ou seja, uma hora e meia, tempo mais do que suficiente para que todos possam fugir e para que o Corpo de Bombeiros possa dar início ao combate ao incêndio.
As portas corta fogo precisam passar por manutenção periódica
As portas corta fogo são feitas com materiais de diferentes compostos, utilizando madeira, gesso, vidro, aço e vermiculita, contanto com uma barra horizontal para abertura e fechamento, ou uma maçaneta, que devem funcionar com facilidade, abrindo e fechando sem qualquer problema e com rapidez, quando necessário.
Nas portas corta fogo as partes que mais exigem manutenção são as molas, que devem ser verificadas a cada 3 meses, pelo menos, para verificar seu correto funcionamento. As molas são essenciais para manter as portas corta fogo fechadas o tempo todo, servindo para a abertura rápida quando preciso, não podendo ficar entreabertas. Quando semiabertas, é sinal claro de que precisam de manutenção.
A manutenção das portas corta fogo deve ser feita por empresa especializada em segurança contra incêndios, obedecendo as regras estabelecidas na NBR 11 742, que trata especificamente de portas corta fogo.
Manter as portas corta fogo fechadas, mas podendo abrir facilmente
Um fato comum com relação às portas corta fogo é relacionada à sua utilização. Em alguns casos, quando há somente uma porta corta fogo por andar, os moradores ou condôminos resolvem mantê-la trancada, por questão de segurança do andar. Como seu fechamento é interno, não podendo ser aberta por fora, para a saída, os moradores e condôminos precisam ficar cientes da necessidade de mantê-la assim, sem trancar, para que as pessoas não fiquem impossibilitadas de escapar, em caso de um sinistro.
Da mesma maneira, é necessário que a rota de fuga do andar ou do edifício esteja sempre livre, na saída das portas corta fogo. No caso de incêndio, qualquer obstáculo na saída de emergência pode provocar uma tragédia desnecessária.
Manutenção das portas corta fogo deve ser constante
A manutenção das portas corta fogo, assim, não se referem somente a este tipo de equipamento, mas também ao conjunto todo, incluindo a liberação total da rota de fuga. Sua posição deve ser sempre fechada, podendo ser destrancada até mesmo por uma criança (e, neste caso, a criança precisa também ser treinada para não inutilizar o equipamento com algum tipo de brincadeira, como por exemplo colocar um calço para mantê-la aberta e brincar na rota de fuga).
Trancadas a chave só devem ficar as portas corta fogo que se ligam às áreas de bombas e geradores de edifícios e condomínios, mas sempre com as chaves ao alcance, em lugar seguro, para evitar o acesso de crianças e de pessoas não autorizadas. Contudo, também precisam ser sempre verificadas quanto ao funcionamento, aos cuidados com as molas e com a possibilidade de abertura rápida quando necessário.
Os responsáveis pelo edifício ou condomínio devem estar sempre atentos aos cuidados não só com relação a hidrantes ou extintores de incêndio, mas também com relação a tudo que lembramos neste artigo sobre portas corta fogo. A presença delas no edifício não é somente para cumprir com a legislação: sua função principal é manter as vidas dos moradores e condôminos, evitando perdas maiores do que as materiais.
